Universo infantil ganha mais variedade e opções
Um desafio para as famílias de hoje é encontrar roupas e sapatos que sejam, além de estilosos, confortáveis para a hora de correr e brincar. As lojas têm oferecido mais opções para atender a todos os públicos. Ao mesmo tempo, as crianças ganham mais autonomia para escolher o que querem vestir e calçar.
A doutora em Psicologia e professora adjunta do curso de psicologia da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Aline Henriques Reis, explica que o processo de desenvolvimento da criança envolve algumas etapas, e que essa conquista da autonomia deve ser gradativa, de acordo com as condições da criança. “Na medida em que ela começa a engatinhar, depois andar, ela vai tendo mais autonomia, consegue pegar objetos por conta própria e até pegar e comer algum alimento sozinha, se estiver ao alcance dela”, esclarece.
Aline explica que o processo de seleção do que vestir deve se iniciar com escolhas orientadas e guiadas, em que a criança possa optar entre duas alternativas, até o ponto em que ela tenha condições de fazer escolhas mais autônomas. “Na questão das roupas, o ideal é que o treino da autonomia comece bem cedo. Por exemplo, por volta dos 3 ou 4 anos os pais podem trabalhar com possibilidade simples, selecionar duas roupas similares, com modelo e estampa diferentes, e perguntar para a criança qual ela prefere”, orienta.
A psicóloga explica ainda que, por volta de 4 a 5 anos de idade, com treino e acompanhamento, a criança já tem condições de escolher 100% o que vai vestir, mesmo sem opções direcionadas, desde que saibam onde estão suas roupas e qual é o propósito – ir para a escola ou a um passeio, por exemplo.
Na hora das compras, o conselho da psicóloga é que se deixe para a criança escolher, desde que esteja dentro do esperado, ou seja, se os pais pretendem comprar roupa de frio, é dentro desse contexto que ela vai fazer suas opções. “É necessário respeitar o gosto dela, mas tudo dentro de uma limitação”, determina. “É importante que a criança, e até mesmo o adolescente, tenha essa liberdade, até porque algumas vezes os pais escolhem, a criança não gosta, e na hora de usar acabam acontecendo conflitos”. Quando a criança participa do processo decisório, a chance dela gostar do produto e consequentemente usar, é maior.
Para despertar o interesse dos pequenos, as marcas estão trazendo diversas formas de inovação, como é o caso da Calçados Bibi. Segundo a presidente da empresa, Andrea Kohlrausch, a marca busca atrair a atenção delas investindo em modelos modernos e com muitas opções lúdicas, como os calçados com luzes, que sempre ganham a atenção da garotada.
“Outro diferencial é que priorizamos o atendimento ao público infantil. Dessa forma, a criança é super bem atendida nas lojas e conta com toda uma experiência de compra diferenciada e focada nela”, ressalta Andrea. A marca se destaca também por proporcionar nas unidades, uma vez por mês, um mini evento chamado Dia Bibi, que promove atividades lúdicas, como a criação de brinquedos com as caixas de papelão dos calçados, além de oferecer balões e tatuagens.
A loja própria da marca chegou recentemente à Capital, localizada no Shopping Campo Grande. De acordo com Andrea, a escolha da cidade se deu por seu potencial de consumo elevado, proporcionando à empresa a oportunidade de atuar não apenas em canais multimarcas, mas também por meio de uma loja exclusiva e que conta com uma infinidade de produtos da Bibi.